Muitas pessoas atualmente dão por garantido que é aceitável explorar os animais para benefício humano. Muitas pessoas simplesmente assumem como corretas as atitudes em relação aos animais não humanos que prevalecem hoje. Uma razão utilizada para apoiar essa visão envolve apontar que ela é intuitiva para nós. A pressuposição subjacente nessa defesa é a ideia de que é correto seguir nossas reações instintivas em relação às questões morais.
Existem, no entanto, fortes razões para se rejeitar essa pressuposição. Nossas intuições são frequentemente duvidosas e por vezes estão até mesmo em contradição umas com as outras. Elas deveriam ser avaliadas criticamente. Uma atitude pode ser inicialmente intuitiva e é possível que descubramos, uma vez que refletimos sobre ela, que ela não é defensável.
Um novo artigo da Ética Animal examina essa questão. O artigo aborda as razões pelas quais discriminar contra os animais não humanos não pode ser considerado correto por meio de um apelo às nossas intuições morais. Você pode lê-lo aqui:
O artigo explora em detalhes a questão de saber se nossas intuições são ou não confiáveis. Esperamos que você ache o artigo útil!