Existem várias maneiras pelas quais diferentes autores tentam defender o especismo. A maior parte dessas tentativas reconhece que os animais não humanos são sencientes (isto é, são capazes de sofrer e desfrutar), mas afirma que o seu bem não importa ou que importa em menor grau. Existem vários problemas com os argumentos endereçados por essas defesas, que são discutidos aqui.
Há, contudo, uma defesa particular do especismo que afirma que os animais não humanos não importam porque não seriam sencientes. Segundo essa visão, apenas os humanos teriam consciência: os demais animais seriam como meras “máquinas vivas”, incapazes de ter sensações ou qualquer outro tipo de experiência. Por exemplo, por vezes é argumentado que, para um organismo ser senciente, seu cérebro precisa possuir um neocórtex.
Acabamos de publicar um texto que discute essa alegação, apresentando os três tipos de razões principais que mostram que ela equivocada: (1) razões fisiológicas; (2) razões de consistência e (3) razões de plausibilidade e simplicidade. O texto pode ser lido clicando no link a seguir: